Apesar de ter sido escrito em março deste ano, foi publicado recentemente no site de TenChi International mais um texto do mestre Georges Stobbaerts:
"São os alunos, e entre estes os 'cintos negros', que fazem 'o lugar onde se pratica a Via'. Eles são os verdadeiros embaixadores da sua arte, mas também do lugar onde praticam a sua disciplina. O professor, o sensei ou o mestre, não são mais do que 'o Guardião do Lugar'...
A minha concepção de um Dojo foi sempre a mesma desde a infância embora já não tenha hoje o espírito de um principiante, infelizmente...! Sem falar de filosofia nem de espiritualidade. O Dojo deve ser à partida um lugar onde o verdadeiro espírito seja, antes de tudo mais, uma procura do conhecimento de si mesmo. Considerando a grande pergunta 'O que sou eu?', trata-se sobretudo de aceitar o que somos no 'aqui e agora', para poder ir mais além e aí encontrar uma resposta no caminho da nossa prática. É também o reconhecimento do outro, dos outros... e das necessidades de cada um. É preciso saber também que existe no Homem uma vocação inata, por vezes escondida: 'ajudar o próximo'.
A nossa prática deve conduzir-nos, seja a guardar seja a fazer nascer, o ideal que garanta o desabrochar 'de si' e dos que nos rodeiam. Um Dojo deve ensinar a dissolver os conflitos da mesma forma que as nossa técnicas transformam os ataques em não-funcionais. É necessário, no Dojo, equilibrar as relações e dar às pessoas a dignidade e o bem-estar que permitam um bom funcionamento do lugar..."
Texto completo em português e francês.
Boa leitura.
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